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Matheus Rodrigues ganha a preferência dos bertioguenses e dos adversários

Preferido do eleitor, ele também é o alvo preferido de outras facções políticas que teriam começado a buscar formas de desacreditá-lo junto à população


Por Aristides Barros

Ser o foco das atenções traz benefícios e preocupações

O vereador Matheus Rodrigues (PSD), pré-candidato a prefeito de Bertioga, no Litoral de São Paulo, vem liderando as pesquisas de intenções de voto na cidade desde meados do ano passado, quando elas começaram a ser realizadas e divulgadas pelas mídias.

 
As pesquisas deixam o parlamentar em posição privilegiada. Nos trabalhos de opinião pública os bertioguenses, além de o apontarem como o melhor vereador de Bertioga, o "elegem" como o melhor político para ser o próximo prefeito da cidade. 
A subida crescente na preferência do eleitorado é discretamente comemorada por ele e seu grupo político, e também traz preocupações.

Preferido pelo eleitor, ele teria se tornado o alvo preferido de outras facções políticas, que teriam começado a buscar formas de desacreditar o vereador, evidenciando objetivos claros de enfraquecer a sua pré-candidatura.
 
O intento não está funcionando. É que por meio de suas redes sociais o pré-candidato tem reagido aos golpes "na virilha", revelando as supostas tramas. A reação tem gerado solidariedade a ele, resultando no aumento de pessoas engrossando apoio à sua pré-candidatura. 
 
O blog Efeito Letal entrevistou o parlamentar para saber como está sendo “combatida” essa luta, e quais as “armas” ele está usando para revidar os supostos ataques.    

EL - Existe algum indício de que a sua pré-candidatura a prefeito está incomodando seus possíveis futuros adversários nas eleições deste ano?      

Matheus Rodrigues - Fico feliz em poder responder sobre esse assunto e poder passar para os meus amigos, para os eleitores e público geral da nossa cidade, o que sinto. Acho que fica cada vez mais claro a questão de que certos grupos políticos não esperavam que seguiríamos adiante com nossas ideias e planejamentos para o ano da eleição. 

Estou no início do oitavo ano como vereador, e até final do ano passado, não havia esse tipo de incômodo da parte de ninguém. Porém, foi somente eu colocar meu nome a disposição para uma pré candidatura a prefeito e parece que alguns poucos não aceitam isso.

Eleição é algo natural que deve e vai acontecer sempre a cada quatro anos, e se faz com disputa saudável no meu ponto de vista, no âmbito de ideias, projetos para a cidade, histórico da pessoa, vida pregressa, conhecimento daquilo que almeja e pretende executar se tiver êxito.

Mas, sinto que alguns não aceitam ter adversários, e quando os têm misturam as coisas. A população precisa de opções, não se vence uma eleição municipal por aclamação, e Bertioga tem como dar opções para o eleitor escolher aquele(a) que achar mais preparado(a) para assumir em 2025.

Mas, o que não pode acontecer, e tenho percebido que acontece, é a questão de alguns transformarem a palavra adversário político em inimigo. Não sou inimigo de ninguém. Todos têm o direito de escolher seu futuro político e indicar quem quiser como pré-candidato(a) ou candidato(a), assim como também tenho o meu direito de trilhar o caminho que desejo, e deixar com que Deus e a população escolha quem deve “guiar” a cidade nos próximos quatro anos. 

EL - Você se enquadra no perfil de político que não gosta da imprensa, já se desentendeu ou "brigou" com algum dono de jornal ou com algum jornalista?  

Matheus Rodrigues - De maneira alguma. Respeito muito o trabalho da imprensa, seja ela de fora ou principalmente a local. Inclusive muitos veículos de comunicação da imprensa local já reportaram inúmeras matérias falando bem de mim, dos meus trabalhos nesses dois mandatos, e isso eu tenho guardado e tem também, com certeza, esses registros nas redes sociais desses veículos de comunicação. Todos os donos de jornais e jornalistas, alguns mais velhos que eu, me conhecem desde criança, quando acompanhava meu pai na Câmara Municipal.
Porém, parece que de pouco tempo pra cá, algo fez com que alguns deles mudassem a forma de pensar e agir comigo, e até com minha família, e isso só o tempo irá dizer o porquê. Mas, ainda assim, sigo respeitando a todos eles e tratando com a mesma educação que sempre tratei. 

EL - Por que, ao menos duas vezes, você usou suas redes sociais para rebater informações veiculadas na imprensa?

Matheus Rodrigues - Porque creio que o papel da imprensa é reportar a realidade daquilo que vê, ou daquela informação que busca, para levar ao leitor, internauta, aquele munícipe, a realidade dos fatos. Do final do ano passado pra cá, mais precisamente quando começamos a reforçar nossa pré-candidatura a prefeito, essas coisas não têm acontecido. 

Primeiro, um jornal com sede no Alto Tietê, que não tinha periodicidade em Bertioga (algo que comprovei conversando com proprietárias de bancas de jornal em nossa cidade) passou a veicular matérias ao final de 2023, de assuntos totalmente fora do âmbito político, de quando eu estava, em 2019, no cargo de comitê gestor no Santos Futebol Clube (cargo não remunerado e a convite do presidente do clube, e que não exigia minha presença fixa no clube). Esse jornal colocou em sua primeira matéria que havia tentado contato comigo, o que era mentira. Nunca me procuraram por qualquer forma de comunicação. 

Em sua última matéria, há cerca de um mês, o repórter deste jornal me ligou e já com orientações do meu corpo jurídico eu gravei a conversa. No início da mesma eu avisei o repórter que estava gravando para ciência dele, e que utilizaria a gravação, caso aquela entrevista não fosse colocada da maneira que eu estava passando. 

Enfim, não deu outra, a matéria deturpou totalmente o que eu havia falado. E o que eu tenho de mais valioso, aprendi com meu pai e meu avô, é a minha palavra e a credibilidade que conquistei sempre prezando ser o mais transparente possível. 

Consultei o meu jurídico que me disse que legalmente eu poderia divulgar o áudio da entrevista, e assim o fiz, mostrei para a população o que realmente foi falado na entrevista e que eu estou certo quando digo ser perseguição política. 

Na segunda vez, bem recente, foi com um jornal local que por vezes já divulgou matérias minhas de forma positiva, que por muitas vezes foi nas imobiliárias da minha família pedir para anunciarmos. 

Uma pessoa que se apresentou como sendo da redação deste jornal me chamou via WhatsApp falando que por serem “imparciais” queriam ouvir o meu lado referente ao governo municipal ter citado meu nome como pré-candidato a prefeito. 

Conversamos, e no início das minhas respostas eu avisei que printaria aquelas mensagens para minha segurança e na questão de não haver publicações fora daquilo que eu estava respondendo. E, adivinhem, a matéria saiu “falando” coisas ao contrário do que eu havia dito, faltou coisas que havíamos falado, e ainda coisas ao contrário do que havia respondido quando perguntaram do meu pai e de outras coisas. 

Aí eu pergunto a vocês: e se eu não tivesse gravado a ligação do jornal de fora da cidade para comprovar? Se eu não tivesse printado a entrevista do jornal local? 

Há uma clara intenção de prejudicar a minha imagem, minha história e de minha família, construída há décadas na cidade e com muita honestidade e respeito, simplesmente por me colocar como pré-candidato a prefeito, e isso vou rebater e mostrar a realidade sempre. Usar minhas redes sociais para comprovação e respeito aos meus amigos. 

EL - A obrigação dos jornais, enquanto imprensa, é informar e não desinformar, para isso ela existe: responsabilidade com a notícia e com o leitor, ser imparcial. Você acredita que a imprensa deva ser amiga de alguém? 

Matheus Rodrigues - Moramos em uma cidade que, mesmo com o desenvolvimento e crescimento habitacional, muitas pessoas se conhecem de longa data, são amigos ou conhecidos, isso é natural, e não julgo o dono do veículo de comunicação A, B ou C ser amigo de alguém, tem todo o direito. 

Mas é visível que, estes mesmos da imprensa que citei e que já falaram mal do governo municipal ou de algum outro agente político (tenho isso em impresso e digital), agora nota-se de certo tempo pra cá, que só falam da administração e de pessoas que eles pedem, e ok, na minha opinião, está dentro da legalidade. 

Só não queiram criar fake News ou prejudicar o nosso trabalho porque também sei dos meus direitos e sei ver o Boletim Oficial e seus vínculos oficiais ou não. E vou sempre dar satisfação aquela que é a mais importante para mim, a população. 

EL - A imprensa divulgou que no ano passado Bertioga registrou alta taxa de mortalidade infantil, alta nos índices de violência (homicídios, furtos e roubos) e outras situações graves. A sua preocupação atual é ter respostas para possíveis soluções desses problemas, ou responder questões que incomodam seus adversários, enquanto a população sofre tudo isso sem ver medidas eficazes para que ela tenha, ao menos, a sensação de que não está desamparada?

Matheus Rodrigues - Excelente pergunta. Vocês podem reparar que tirando esses casos que somente procurei mostrar a real entrevista, meu dia a dia, meus perfis em redes sociais, só mostram meu trabalho, minha rotina e minhas cobranças de melhorias para a população e nossa cidade. 

Eu não posso perder tempo e nem perco tentando destruir a imagem de alguém ou falar mal, pelo contrário, meu tempo é e deve ser cada vez mais usado para honrar meu mandato enquanto vereador, e para apresentar projetos e ideias para o futuro. 

Aprendi ainda adolescente com o meu pai que, quando o munícipe, o eleitor, te der tempo para conversar, tenho de utilizar esse tempo para falar do que já fizemos, do que podemos fazer e ouvir as demandas principalmente, e não para falar mal de outro, pois não ganho nada com isso e não me ajuda a resolver os problemas. 

Meu tempo é diluído em visitas a bairros, atendimento no gabinete e em meu escritório, reuniões que por vezes termino fim de noite, visitas a deputados em busca de recursos e auxílio para Bertioga, e criando nosso planejamento deste ano ouvindo o Bertioguense. 

Bloquear seguidores em redes sociais, ocultar comentários, virar a cara para pessoas, isso não é papel de quem está na vida pública. Temos que respeitar uns aos outros, darmos as mãos naquilo que podemos fazer para entregar resultados ao povo, e acharmos alternativas para esses problemas que mais atingem o dia a dia. 

Eleição tem período certo e nesse período que devem se iniciar os debates, até lá seguirei fazendo meu papel de vereador, com o máximo de transparência e acima de tudo respeito pela cidade que me criou desde bebê e me deu todos os amigos e tudo que tenho até aqui. 

Agradeço demais a todos pelo carinho e apoio que tenho recebido nas ruas, por mensagens de WhatsApp e através das minhas redes sociais, isso só me dá mais ânimo e paixão para seguir com essa política limpa.  


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