Pular para o conteúdo principal

Sancler: “primeiro o vereador tem de se fiscalizar para depois fiscalizar o prefeito”

O pré-candidato defende um Legislativo atento às próprias ações para ter condições morais de exercer o poder fiscalizador sobre o Executivo

Por Aristides Barros


Para Sancler ações da Câmara "espelham" a prefeitura

Pessoas honestas cobram honestidade. Esse é o entendimento do pré-candidato a vereador Benedito Sancler Teles dos Santos (PT), o Sancler, sobre o que ele acredita ser determinante para uma relação saudável entre Legislativo e Executivo, com a positividade dela gerando bons trabalhos para a cidade. 


“Bertioga e a sua população deveriam ser os maiores beneficiados pelas ações da Câmara e da prefeitura, ser o alvo principal de tudo o que for pretendido pelos vereadores e prefeito. Não tem sido assim, a cidade carece de políticas públicas e a falta delas penaliza ainda mais as pessoas e as famílias em condições de vulnerabilidade”, afirma o petista. 


“Então, a gente precisa construir políticas públicas, ouvir o povo, levar as necessidades dele ao prefeito, que é a pessoa que tem o poder de fazer a coisa acontecer. O vereador pede ao prefeito que não precisa ser um amor de pessoa, um cara bom, humano, para atender o pedido. Tem de fazer por obrigação da função pública e porque é eleito para isso”, escancara. 


“Agora pra chegar com moral no prefeito o vereador não pode ter nenhum ‘penduricalho’ que o impeça ter atuação de fiscalizador livre e desimpedida”, disse Sancler. Nesse ponto ele destaca a obrigação do vereador fazer forte fiscalização sobre as próprias ações da Câmara para depois fiscalizar os atos do prefeito.  


O pré-candidato afirma que caso seja eleito a sua atuação será também “autofiscalizar” o Legislativo e fiscalizar o Executivo, para que ambos os poderes ajudem a ajudar a cidade e a população de Bertioga”. 


Atualmente, ele já faz isso em suas redes sociais fazendo uma atuação fiscalizatória voluntária ostensiva, ao analisar os bastidores políticos da cidade, cujo cenário atual, conforme o petista, é de mandos, desmandos e descaso. 


Sancler “olha” quatro áreas que pretende centrar esforços para melhorá-las, porque o bom funcionamento delas é necessário à vida da população e da cidade. “Saúde, transporte público, educação e habitação. O povo precisa da melhoria imediata dos serviços dessas áreas”, conclui.     

 


Pré-candidato diz que a Câmara precisa "se fiscalizar"


O histórico do petista Sancler traz uma longa militância na vida social e política de Bertioga, onde mora há 40 anos: chegou na cidade em 1978.


Nas suas quatro décadas de vivência em Bertioga, viu ela se tornar município, inclusive teve participação direta na luta de “libertação” da cidade, que recentemente completou 33 anos de emancipação, ela era distrito de Santos. 


No início da década de 80, Sancler ajudou na fundação do PT de Bertioga. Mais tarde, em 2004, disputou vaga na Câmara Municipal de Bertioga pela agremiação partidária e conseguiu ficar como vereador suplente. 


Naquele mesmo ano, sérias divergências políticas o levaram a sair do partido. Agora, 20 depois, Sancler está de volta ao PT para tentar novamente uma vaga no Legislativo bertioguense.  



 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Expulsos pelo DER e abandonados pela Prefeitura de Bertioga

Famílias que vivem em Bertioga muito antes dela ser cidade são despejadas sem o menor respeito aos caiçaras   Por Aristide Barros Moradores estão à espera de soluções Ao menos cinco famílias, totalizando cerca de 13 pessoas - entre elas homens, mulheres, crianças e idosos, alguns deles com problemas de saúde em razão da idade avançada - lutam pelo direito a ter onde morar.  A luta é contra a Prefeitura de Bertioga e começou quando o Departamento de Estrada de Rodagem de São Paulo (DER) via reintegração de posse desabrigou as famílias que moravam (pasmem) embaixo de uma ponte na Rodovia Rio-Santos, que passa sobre o Rio Guaratuba.  O órgão estatal as tirou do local no dia 16 de setembro deste ano e a administração municipal bertioguense “dorme tranquila” sem dar nenhuma resposta sobre onde elas vão poder morar.  Diante da impotência das duas esferas de governo - estado e município - em oferecer o que tiraram delas: um local digno para viver, tão logo foram despej...

Bertioga não tem uma boa educação

Educação não se mede pelo IDEB  Por Claudemir Belintane (*) Professor universitário faz alerta para comunidade estudantil - Foto: Tânia Rego  / Agência Brasil Nas eleições municipais deste ano, muitos prefeitos afirmavam que em suas gestões a educação teria avançado bastante e citavam o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) do Município, que teria alcançado ou superado a meta prevista. Infelizmente o povo e às vezes até mesmo educadores não entendem que o IDEB é um índice geral muito precário e que não serve para indicar avanços qualitativos no panorama nacional, estadual ou regional da educação. Além de não servir como parâmetro e avanços nem em Língua Portuguesa, nem em Matemática, o IDEB é também muito fácil de ser fraudado ou mesmo manipulado. Então, como nós, cidadãos, podemos saber se uma rede escolar ou a educação de um município vai bem? O teste é simples e objetivo, você mesmo pode fazer. Vamos lá!? Tomemos como exemplo o município de Bertioga e vejamos ...