Colônia Z-23 fortalece assistência aos pescadores e aos projetos da pesca artesanal, em Bertioga

Apoio jurídico e ações de saúde bucal e a busca por uma área para um empreendimento pesqueiro 

Por Aristides Barros 

Entidade dos pescadores trabalha acelerada

A Colônia de Pescadores de Bertioga Z-23 está investindo forte na melhoria da qualidade de vida de seus associados. Outro grande passo nessa direção são as recentes prestações de assistência jurídica e odontológica. Ambos os serviços já estão sendo realizados na sede da entidade.

A assistência jurídica está por conta do advogado Vagner Ferreira da Silva e o serviço odontológico a cargo do dentista Luiz Augusto Ferreira da Silva. Os sobrenomes trazem coincidência porque os dois profissionais são irmãos. 

O advogado que vai estar com os pescadores 

Vagner Ferreira, que é especialista nas áreas de Direito Civil e Digital, prevê que sua maior carga de trabalho junto aos pescadores associados deverá ser no campo previdenciário (processos de pedido de pensão e aposentadoria). Mas, ele destaca que vai estar disponível para todas as questões que lhe forem postas.

O dentista já está na função 

Já o dentista Luiz Augusto, que tem larga experiência em odontologia geral, é hábil em procedimentos como extrações, restaurações e tratamentos de canal, afirma que também dará orientações sobre prevenção de doenças bucais também. “É importante para atender às necessidades dos pescadores”, falou o profissional de saúde.

Diretoria procura área para construir a "indústria da pesca"

Kally é o presidente da Z-23

Um assunto importante para a Colônia dos Pescadores é conseguir uma área para a construção de um empreendimento pesqueiro (estaleiro, píer, galpão e fábrica de gelo). A obra é de grande relevância operacional aos pescadores, que por ainda não contarem com esses equipamentos sofrem prejuízos materiais e financeiros graves.

O presidente da Colônia dos Pescadores, Kally Molinero, disse que já procura uma área para o empreendimento e lembrou que o mesmo será custeado com a verba que a Colônia conseguiu no acordo compensatório feito com a Ultracargo. O dinheiro está sob a tutela do Ministério Público, que só vai liberá-lo após a Colônia conseguir o imóvel para a construção. 

A possível instalação do empreendimento é um grande passo para o desenvolvimento da comunidade pesqueira, que além de melhorar a infraestrutura aos pescadores pode ser um incentivo a geração de empregos na cidade.