Neste mês, o vereador bertioguense Antônio Carlos Ticianelli (PSDB), o Carlos da Funerária, teve seu nome envolvido em duas ocorrências policiais.
A mais recente foi protagonizada por um homem que seria um de seus assessores - o advogado Sebastião Vieira, 32 anos, que trafegava com um carro furtado.
Ele foi detido por policiais rodoviários na noite de terça-feira (27), que o conduziram à Delegacia de Bertioga. O caso registrado no Boletim de Ocorrência 3624/2018 ficou caracterizado como receptação.
O ocorrido ganhou ampla repercussão ao ser divulgado pela emissora VTV - afiliada do SBT, na Baixada Santista. Além do carro ter sido produto de furto ainda estava com as placas adulteradas.
A MOTO
Logo no início do mês de novembro, Carlos da Funerária também ganhou destaque no noticiário policial ao ter sua motocicleta flagrada na Câmara Municipal de Bertioga com a placa adulterada.
Neste caso, o vereador disse que era uma armação de oposicionistas para "sacaneá-lo". A motocicleta do parlamentar é uma JTA/Suzuki-GSXR-1000-2002, branca, placa: Bertioga – CZT – 3919.
Porém, uma fita adesiva "transformou" o último algarismo - 9 - em 8. Segundo informações, a placa adulterada pertence à Honda/CG 125-Titan Ks-2002”, de cor prata, da cidade de Jacareí. O dono já havia informado à Polícia sobre o furto do veículo.
Já o veículo do vereador não tem nenhuma ocorrência junto aos órgãos de segurança. Carlos da Funerária disse que possui toda a documentação de sua moto.
O OUTRO LADO
O advogado Sebastião Vieira disse sobre o ocorrido. "Cabe esclarecer que não fui preso, fui parado em uma Blitz de rotina na Rodovia Rio Santos, sentido Boracéia, onde diariamente trânsito.
Os Policiais Militares, após verificação no veículo alegaram que havia suspeita de adulteração no veículo, momento que acompanhei até a Delegacia onde foi elaborado o Boletim de Ocorrência para averiguação, e apreensão do veículo para Perícia Técnica.
Esclareci na Delegacia que adquirir o veículo no início do ano, paguei por ele o valor de R$ 29.000,00, parte do pagamento foi por meio de honorários advocatícios, outra parte foi paga em dinheiro, tenho contrato de compra e de prestação de serviços advocatícios com a pessoa que prestei os serviços.
No entanto, diversas foram às vezes de tentativa de efetuar a transferência de propriedade do veículo. No entanto, por um lapso e confiança depositada na negociata, o tempo se estendeu e a transferência não chegou a ser efetivada.
Como todos sabem, resido no bairro de Boracéia, durante meses diariamente transitei com o veículo na Rodovia Rio-Santos, inclusive por diversas vezes fui abordado na base da Polícia Militar Rodoviária de Boracéia, e nunca ocorreu nenhuma suspeita do veículo.
Viajei por vários municípios da região passei em diversas bases da Polícia Rodoviária da região, nunca tive problema com as abordagens da Polícia Rodoviária.
Portanto sou terceiro de boa fé na negociata. Tenho contratos de prestação de serviços e da compra do veículo. Sou vítima, confiei na documentação constituída, errei por não exigir de imediato a transferência de propriedade do veículo, após o pagamento. Tudo restou esclarecido para elaboração do B.O".
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