Ele fez o próprio relato do que só terminaria com a sua morte; a família luta por justiça e acusa atendimento negligente
Por Aristides Barros
Márcio Santana de Souza, 30 anos, morreu no Hospital de Bertioga onde estava em atendimento. Em 25 de novembro, deu entrada com dor nas costas, foi medicado e liberado. Teve de retornar e depois de permanecer no local por três dias veio a falecer. Em vídeos e áudios, ele dá o próprio testemunho do que só terminaria com a sua morte.
Sua mãe, Maria do Carmo Reis de Souza, 52 anos, quer justiça e a responsabilização dos envolvidos. Ela comunicou a ocorrência à polícia e contratou o advogado Matheus Torres Bezerra para atuar no caso. “Vou brigar por justiça até o fim”, afirma.
Leia em Mãe chora pelo filho que entrou no Hospital de Bertioga com dor nas costas e saiu morto
O Hospital de Bertioga é gerido pelo Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), cujo contrato com a Prefeitura de Bertioga é de R$ 53 milhões. A quantia e suas consequências se chocam: pois o valor da vida humana é incalculável.
Cientes disso, famílias com tragédias idênticas à ocorrida com Márcio planejam criar uma Associação de Vítimas visando cessar o que vem se repetindo no local, e que provoca suspeita de má gestão hospitalar, todos querem respostas e medidas concretas.
No vídeo, Márcio fala o que viveu no local
Nenhum comentário:
Postar um comentário