segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Obra parada há mais de um ano ganha festa de aniversário em Bertioga

Comemoração na rua da Chácara Vista Linda teve sabor de revolta, bolos, refrigerantes e “presenteou” a prefeitura com duras críticas

Da redação


Bolo e refrigerantes adoçaram a festa da revolta

A rua Aprovada 611, conhecida como rua do Caculé, na Chácara Vista Linda, “comemorou” na tarde de domingo (22) o aniversário de um ano de paralisação da obra de drenagem no local, que se fosse concluída acabaria com o problema de enchentes na via pública, a cada chuva que cai. 


O evento comemorativo ao “desaniversário” da rua visou chamar a atenção da prefeitura para a continuidade e finalização da obra. O festejo do descaso foi bastante concorrido, contando com a participação de homens, mulheres e crianças da localidade.


A obra iniciada em maio de 2023 tinha previsão de entrega em agosto, deste ano, e foi entregue, mas ao abandono. Parada, ela piorou a situação da rua e dos moradores, antes afetados pelas enchentes, agora se deparam com ratos no meio da rua, saídos dos buracos deixados pelo trabalho não concluído. 


Várias ligações de água foram rompidas e as tubulações ficam expostas na rua, cujo esgoto a céu aberto exala forte odor da água escura. No calor o cheiro é insuportável e nas chuvas as enchentes trazem o risco da leptospirose. 


Situação da rua mesmo sem chuva

Segundo os moradores, a rua estava em melhor condição antes do trabalho começar e ele não terminado dificulta mais a situação, trazendo maior dano e prejuízo a todos porque houve o rebaixamento do nível da rua e quando “cai” chuva as enchentes são muito piores. 


Ainda conforme eles, a administração municipal teria prometido que após a finalização da obra haveria pavimentação asfáltica. Como não aconteceu nenhuma das duas coisas, o povo decidiu comemorar o descaso realizando a “festa da incompetência”. 


Começa a divisão do bolo e refrigerantes

A empresária Cláudia Kazuo mora no bairro há mais de 20 anos, tempo em que vem aguardando a situação melhorar. Sua casa fica na rua do Caculé. “Quando chegou o maquinário e começou a obra pensamos que tinha chegado a nossa vez, mas só enganaram o povo”, lamentou.  


Cláudia é esposa do empresário e candidato a vereador Valter Kazuo (PP), que por ser morador da localidade teve de entrar na manifestação e “cair” na festa. Os também candidatos a vereador Super Didi (Republicanos) e Pantera (PSB) participaram do movimento. 


Segue abaixo outras situações da festa e vídeos mostrando o início da obra e a Rua do Caculé castigada pela enchente.





A obra não acabada ganhadora 
da festa da incompetência







segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Capelães fazem ação solidária para pessoas em situação de rua em Bertioga

O trabalho destinado a um grupo de homens retirados do local onde viviam partiu de integrantes da Unipas Capelania Internacional

Por Aristides Barros


Na cozinha disposição e alegria no preparo do alimento



A manhã e tarde de sábado (14) tiveram sabor de solidariedade para cerca de 20 homens, com idade entre 19 a 60 anos, que tiveram de sair do móvel que servia de abrigo para dependentes químicos em situação de rua. O  trabalho social é liderado pelo Pastor Daniel, 37 anos, da Igreja Pentecostal Shekinah da Glória de Deus, sediada na Chácara Vista Linda, em Bertioga.  



Ao saber do acontecido, o pastor evangélico e empresário Valter Kazuo conversou com o amigo de fé para dar um apoio moral. Destaca-se que o Pastor Daniel é o responsável pela Igreja Shekinah. Ele já vem há 10 anos cuidando física e espiritualmente de pessoas em situação de rua. 



Por meio da ação social da Unipas, os homens que deixaram o local por força de uma ação de reintegração de posse do imovel ganharam um farto café da manhã e almoço, preparado por capelães da Unipas Capelania Internacional. 



Os integrantes da instituição religiosa partiram para a ação logo que foram acionados por Valter Kazuo. O ato de solidariedade emocionou o Pastor Daniel. “É importante para as pessoas que ajudam o próximo ver que, também próximas a elas, têm pessoas que não as deixam sozinhas nos momentos de dificuldade”, assinalou Valter Kazuo.


Todos juntos na hora de compartilhar o alimento



Os capelães contados por Valter Kazuo, ligados à Unipas Capelania Internacional que ajudaram na realização do sábado solidário na Chácara Vista Linda foram Leily Silva (diretor estadual da Unipas SP), Claiton Jeronimo da Silva Lindomar (Unipas Guarujá) Francisco Canei (Unipas Indaiatuba), Eliene Ferreira Pinto Monção, Norma Sueli Silva Santos, Alcione dos Santos e Irene Barbosa da Silva.



Vale ressaltar que a corrente solidária aos abrigados de Daniel se formou logo no primeiro dia, quando eles foram “jogados na rua”. A situação aflitiva estava sendo acompanhada pelo pastor Cesar, da Igreja Peniel, que tratou de arrumar um local para eles ficarem provisoriamente até que um novo abrigo seja providenciado. 



Uma vez com o teto sobre as cabeças foi a vez da Unipas Capelania Internacional mostrar que o senso de humanidade não está de todo perdido e que deve haver sempre a insistência para a continuidade das boas relações humanas. Os capelães puseram mãos à obra e partiram para a ação social que, em parte, eliminou o mal causado pela ação judicial.


O gosto da ação social após a indigesta ação judicial  



O sábado dos homens que buscam sua reinclusão na sociedade foi bem mais digesto do que o dia em que eles se sentiram dolorosamente escorraçados do mundo. Leia reportagem Em poucas horas uma reintegração de posse acaba com 10 anos de trabalho social, em Bertioga  



A Unipas Capelania Internacional tem ramificações em vários países, e suas ações são de caráter humanitário. No Brasil, ela atuou no auxílio às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul e consta no currículo várias ações de ajuda aos estados do Nordeste brasileiro e trabalhos em prol dos povos indígenas. A sede nacional da Unipas Capelania Internacional fica em Goiânia - GO.



Um capelão é um ministro religioso autorizado por lei a prestar assistência espiritual em diversos locais, como hospitais, presídios, escolas, universidades, comunidades, conventos e corporações militares. Pessoas desconhecedoras dessa informação acabam impedindo o trabalho dos capelães, e podem, eventualmente, ser processadas na forma da lei pela grave obstrução.


Da esq à dir: Valter Kazuo, Lindomar, Claiton, Pastor Daniel e Leily Silva

 



terça-feira, 10 de setembro de 2024

Valter Kazuo se destaca pelo trabalho verdadeiro, de fé, determinação e confiança

Ao falar sobre promoção de mudanças ele diz que ela é um exercício diário, desde realizar bem o compromisso assumido a forma de tratar as pessoas: mudar é se renovar diariamente, e sempre para melhor

Por Aristides Barros



Valter Kazuo fala durante discurso no bairro do Indaiá


O exposto acima revela os motivos do candidato a vereador Valter Kazuo (PP) vir tendo boa projeção no campo político. A ótima visibilidade e a simpatia, ganha dia a dia junto ao eleitorado bertioguense, abre possibilidades da conquista de uma vaga na Câmara de Bertioga. 


Embora falte dinheiro para disputar de igual para igual com candidatos abastados, sobra palavras verdadeiras no combate aos discursos vazios de quem tem os bolsos cheios. O preço da verdade é alto e o da mentira é custoso. 


“Quem compra e quem vende o voto fazem um mau negócio. Os dois, comprador e vendedor, se merecem. Mas, as famílias bertioguenses e a cidade não os merecem”, bate duro o candidato. 


Sobre o velho embate eleitoral do “tostão contra o milhão” ele é adepto de “combater o bom combate”. A força de suas falas já foi ouvida nas dezenas de reuniões que participou, e onde conseguiu transformar os ouvintes em uma legião de admiradores. 


As falas trazem para dentro do discurso pessoas que concordam que Bertioga não pode e nem vai ser vendida. “O candidato tem de tentar se eleger, comprar o mandato é patifaria”. Nesse tom de discursos vai arregimentando maior número de simpatizantes.


Um grande número de pessoas “já vacinadas” com o chacoalhar de moedas cansada de políticos do tipo “faz e acontece se eleito for” e depois que é acaba a fome de trabalhar, que é substituída pela gula da vida fácil. “Quem compra votos segue essa dieta por quatro anos, e só reaparece para tentar continuar o regime”, tripudia Valter Kazuo.


“As pessoas distinguem o bom do ruim, o bem do mal. Geralmente as decepções futuras trazem a certeza de que foi feita as escolhas erradas. Os bertioguenses não precisam de bola de cristal para ver como vai ser o futuro da cidade, se gente ligada à essa atual administração continuar governando Bertioga”, declarou.


“A promoção de mudanças acontece quando as pessoas fazem isso no seu dia a dia, na realização de seus compromissos, no trato com as pessoas que depositam confiança nelas, no respeito mútuo. Ver no cidadão o ser humano, não inferiorizar as pessoas. Hoje, a situação da população não é boa, e quem deixou ela assim quer continuar governando, é impossível imaginar que o povo queira isso”, desabafa.


Clima de harmonia



Candidato a prefeito Matheus e a equipe de Valter Kazuo

Valter Kazuo está num grupo político onde as pessoas não lançam farpas umas contra as outras, não tentam derrubar os companheiros. “Não somos adversários entre nós, cada um dos candidatos da coligação é uma opção de escolha, e quem for eleito vai representar bem Bertioga”, concluiu.


Ele integra a Coligação Por uma Bertioga mais humana, formada pelo Republicanos, PP, PSB e PDT. A coligação tem como candidato a prefeito Matheus Rodrigues (Republicanos) e vice Andrea da Saúde (PP).


sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Em poucas horas uma reintegração de posse acaba com 10 anos de trabalho social, em Bertioga

No local viviam em torno de 20 pessoas em situação de rua e todas tiveram de sair, a maioria tem problemas de dependência química

Por Aristides Barros


Por anos casa abrigou pessoas em situação de rua
 

Uma área extensa com muro frontal e duas edificações sendo que uma delas sediava a Igreja Pentecostal Shekinah da Glória de Deus, rua Rua Dr Lincoln Bolivar Neves, 1557, na Chácara Vista Linda, em Bertioga, foi alvo de uma ação de reintegração de posse na manhã desta quarta-feira (04). 


O local abrigava aproximadamente 20 homens que viviam em situação de rua, com a maioria deles sofrendo de dependência química e ao menos dois idosos aparentam ter problemas mentais e um outro teria Alzheimer, todos tiveram de deixar a “casa”. 


O comum entre eles foi a mão estendida do Pastor Daniel, 37 anos de idade, que os abrigou, dando-lhes o local como lar, objetivando com isso reconduzir os abrigados ao convívio social e às suas respectivas famílias, o que consegue por meio de acolhimento espiritual evangelizador. 


O religioso já vem fazendo esse trabalho social já há 10 anos e há sete utilizava o local para abrigar os excluídos da sociedade. Conforme ele, em poucas horas a reintegração de posse terminou com um trabalho de anos, e que na cidade recebe pouca atenção do Poder Público. 


A questão das pessoas que vivem em situação de rua se agrava em Bertioga, que não tem políticas públicas voltadas a elas. Enxotá-los não resolve o problema que vai tomando proporções alarmantes. Os poucos espaços no município que se ocupam do problema  acabam sendo tão ou mais marginalizados que os próprios “moradores” em situação de rua.


Em junho deste ano, um “método pouco ortódoxo” de resolver o problema viralizou nas redes sociais, quando um carro oficial da Prefeitura de Bertioga foi flagrado “descartando” pessoas em situação de rua na cidade de Mogi das Cruzes. 


O caso gerou um constrangimento nas relações intermunicipais Bertioga / Mogi. O  prefeito mogiano, Caio Cunha (Podemos), disse à época, que iria tomar as medidas judiciais cabíveis contra a prefeitura bertioguense. 


Idoso debilitado teve de sair do local carregado 

Religioso afirma que vai continuar na luta, o Pastor Daniel disse que não vai cessar seu trabalho em favor dos excluídos da sociedade. Sem dar detalhes, ele falou que vai recorrer da decisão judicial que levou seus assistidos a saírem do local, em face de seu advogado ter percebido falhas no processo reintegratório. 


“Sei quais são os meus direitos enquanto estive por anos nesse local que trabalhei, cuidei e arrumei, para receber as pessoas que eu trouxe para cá. Eu amparei eles quando vieram à minha porta, não vou desampará-los agora que fecharam as portas para nós”, aludiu se referindo a decisão judicial reintegratória. 


O Pastor Daniel teria um acordo informal com o dono do imóvel para ficar no local onde já estava há sete anos. Tempos depois, a esposa do proprietário reivindicou a posse, resultando na saída forçosa. A ação foi acompanhada pela advogada da requerente do imovel, um oficial de Justiça e duas guarnições da Polícia Militar.  


Homens com medo de “cair” novamente


No rosto a preocupação pela perda do local onde se reerguer

A reportagem conversou com o bertioguense Jorge José Aparecidos dos Santos, 59 anos, que chegou no local há cinco anos. Ele afirma que já está a quatro anos limpo. “Eu morava no mato, vivia embriagado, cheguei bem debilitado, bem ruim, há quatro anos estou em paz”, disse aliviado e depois, tenso, finalizou. “Todos estão com medo de recair”


Santos fala da extensão dos benefícios humanos desenvolvidos pela casa ao relatar que “Nestes cinco anos mais de três mil pessoas já passaram por aqui e hoje estão bem, estão firmes, muitas voltaram renovadas para suas famílias”. 


Identificado pelo primeiro nome, Rafael resumiu. “Vivi anos me drogando e estou aqui há duas semanas e nesses 14 dias estou limpo”. Demonstrando estar sob forte tensão afirmou. “Cheguei aqui todo quebrado, todo arrebentado, no fundo do poço. Estou com medo de sair daqui e ter uma recaída”


O guarujaense Valdir Tomás de Aquino, 52 anos, que estava há dois anos no local relatou. “Há dois anos não sou usuário, esse lugar me ajudou até agora, me levou na caminhada de Deus, aprendi sobre Jesus Cristo”, externou. 


“O meu medo é sair sem ter para onde ir ter a recaída”, disse. “Sou de Guarujá, minha família está lá, duas filhas e ex-esposa. Compliquei muito a vida delas”, falou demonstrando arrependimento. 


“Esse lugar mudou a minha vida. Quando cheguei aqui eu não era homem, eu era um lixo. O pastor fez eu me levantar”, reconheceu. Sobre o futuro e o momento de tensão falou. “Tudo é plano de Deus, se for vontade dele tudo vai ser feito”


Na observação da fala do guarujaense um fato confrontou a justiça dos homens e a divina: condenação e absolvição. Tão logo foram colocados na rua, os “desintegrados” receberam acolhida em uma casa na mesma, ligada ao Pastor César (Igreja Peniel), também realizador de obras sociais. No desfecho cabe a frase: Deus fecha uma porta e abre uma janela. 


Pastor Daniel (à esq do homem de agasalho escuro) não vai desistir de ajudá-los
 

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Valter Kazuo e equipe marcam presença no comício de Boracéia

Coligação Por uma Bertioga mais Humana abriu a série de encontros com a comunidade bertioguense e deu início à festa da democracia

Da redação

Valter Kazuo discursa para o público

O candidato a vereador Valter Kazuo (PP) e a sua equipe de colaboradores tiveram presença marcante no primeiro comício da Coligação Por Uma Bertioga mais Humana, acontecido na noite de sábado (31), em Boracéia.

Com seu nome já presente em vários bairros de Bertioga, Valter Kazuo se emocionou ao participar da primeira grande manifestação da coligação liderada pelo candidato a prefeito Matheus Rodrigues (Republicanos), e a vice Andrea da Saúde (PP), correligionária de Valter Kazuo.


Ele segue firme sua candidatura levando mensagens de perseverança às comunidades carentes do município. Nas conversas com os moradores ele fala sobre a necessidade do voto consciente, livre e determinado a retomar a cidade para os bertioguenses, que durante os últimos anos foram colocados em segundo plano, tendo as suas localidades deixadas na mesma condição.


Andrea da Saúde e Valter Kazuo

“Não somos bairristas. Mas, é visível que Bertioga precisa ter trabalhos voltados para a nossa população, para os bairros onde ela mora e que precisam de que tudo seja feito. É inegável que a cidade precisa estar bonita para os visitantes porque a nossa economia gira em torno do turismo”, pondera para depois acrescentar. “No entanto, embelezar uma parte da cidade para eles e deixar a outra onde está nossa população convivendo com toda série de problemas é desumano”.


Valter Kazuo ao falar do comício assinalou. “O propósito de todas essas pessoas aqui é esse, retomar Bertioga para os bertioguenses, valorizar a nossa gente por meio da educação de qualidade, mais escolas estaduais e geração de emprego. A nossa população precisa estar bem para receber o turista bem. Não em posição submissa, curvada. Mas altaneira, alegre, orgulhosa e de braços abertos”, finalizou.

 

Valter Kazuo e sua equipe de colaboradores