segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Casal de empresários felicita a chegada do Ano Novo

Cláudia e Valter Kazuo

Que o amor e a paz do Nosso Senhor Jesus Cristo reine no coração de todos, e sua infinita sabedoria os guiem; iluminando seus passos e seus pensamentos por todos os caminhos de 2025; não deixando que nada falte a vocês, e nem ao seu próximo. 


Alfa Designer e Decorações o ano todo com vocês 




Aos amigos, clientes e toda a Bertioga os nossos sinceros desejos de um Feliz Ano Novo, e que ele seja de muitas realizações boas


terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Colônia faz agradecimento aos profissionais da pesca

Colônia saúda os pescadores


A Colônia de Pescadores Z-23 agradece a todos os pescadores pelo esforço e dedicação ao longo de 2024. Foi um ano de trabalho árduo e conquistas, graças ao comprometimento de cada um.
Desejamos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo, com muita paz, alegria e esperança para 2025. 

Informamos que a Colônia estará em recesso para descanso, retornando às atividades no dia 06 de janeiro.


Boas Festas e nosso muito obrigado!


Colônia de Pescadores Z-23





segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Paciente grava seus últimos dias de vida no Hospital de Bertioga

Ele fez o próprio relato do que só terminaria com a sua morte; a família luta por justiça e acusa atendimento negligente

Por Aristides Barros



Após três dias no hospital: morreu


Márcio Santana de Souza, 30 anos, morreu no Hospital de Bertioga onde estava em atendimento. Em 25 de novembro, deu entrada com dor nas costas, foi medicado e liberado. Teve de retornar e depois de permanecer no local  por três dias veio a falecer. Em vídeos e áudios, ele dá o próprio testemunho do que só terminaria com a sua morte.


Sua mãe, Maria do Carmo Reis de Souza, 52 anos, quer justiça e a responsabilização dos envolvidos. Ela comunicou a ocorrência à polícia e contratou o advogado Matheus Torres Bezerra para atuar no caso. “Vou brigar por justiça até o fim”, afirma.


Leia em  Mãe chora pelo filho que entrou no Hospital de Bertioga com dor nas costas e saiu morto


O Hospital de Bertioga é gerido pelo Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), cujo contrato com a Prefeitura de Bertioga é de R$ 53 milhões. A quantia e suas consequências se chocam: pois o valor da vida humana é incalculável.


Cientes disso, famílias com tragédias idênticas à ocorrida com Márcio planejam criar uma Associação de Vítimas visando cessar o que vem se repetindo no local, e que provoca suspeita de má gestão hospitalar, todos querem respostas e medidas concretas. 


No vídeo, Márcio fala o que viveu no local





Colônia de Pescadores Z-23 intensifica ações para melhorar a assistência aos associados e a atividade pesqueira em Bertioga

Trabalho positiva liderança do atual presidente no esforço de reerguer a entidade e fortalecer a categoria, cuja produção de pesca chega a R$ 2,5 milhões ao ano 

Por Aristides Barros 


Trabalho do atual presidente recebe elogios da categoria 

A Colônia de Pescadores de Bertioga Z-23 deixou o anonimato e o imobilismo desde que o pescador profissional Kally Molinero, 48 anos, assumiu a presidência da entidade, para um mandato de quatro anos, sendo que ele já está há um ano e quatro meses à frente do cargo.

Sua contribuição com os pescadores começou antes de chegar ao comando da entidade. Em 2015, representando a categoria conseguiu aos profissionais da pesca de Bertioga o direito de receber o salário mínimo paulista, que é R$ 1.640,00. “A Colônia não agia, assumi essa responsabilidade: fui lá e consegui”.


Ainda à época, a atuação de Kally foi decisiva ao brigar para a Colônia constar entre as comunidades pesqueiras a serem beneficiadas no Termo de Ajuste de Conduta (TAC), assinado pela Ultracargo visando “cobrir” prejuízos relacionados ao incêndio na empresa, no bairro Alemoa, em Santos.


“Insisti bastante porque sabia que os pescadores de Bertioga seriam afetados com os impactos daquele desastre ambiental, e conseguimos entrar no TAC”, disse o presidente. 


Ele citou a boa participação do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema-Baixada Santista) na luta vitoriosa dos pescadores.


Com sua inclusão, a Colônia Z-23 foi beneficiada com uma verba volumosa que será usada em um projeto que prevê a construção de um estaleiro, píer, galpão e uma fábrica de gelo. 


O aparato vai melhorar o trabalho dos pescadores que ressentem a falta valorização e reconhecimento da cidade a eles, que arriscam a vida no mar para trazer o alimento que é servido à mesa de muitas famílias. 


O projeto já tem local previsto para ser construído. “Na Praça Pôr do Sol, na ‘curva do Rio Itapanhaú’ bem próximo ao Hospital de Bertioga”, apontou. O dinheiro conseguido está sob a guarda do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). 


“Quando conseguirmos o terreno para o projeto o MP libera o dinheiro para a construção. Estamos aguardando a Prefeitura de Bertioga se manifestar sobre essa tratativa”, informou Kally.   


A revelação respondeu ao questionamento sobre onde está o dinheiro e se ainda está intacto, após passar todo esse tempo da sua obtenção. “Ninguém mexe”, detalhou apontando seriedade, transparência e movimentos honestos.


Esse jeito de conduzir o trabalho dá credibilidade à nova fase da Colônia dos Pescadores de Bertioga, desde que Kally chegou à presidência. “A chapa concorrente foi impugnada por irregularidades na apresentação de documentos, e fiquei sem ter adversários. Mas, se a eleição acontecesse eu sabia que iria ganhar, tinha o apoio de toda a categoria”, falou.


Sob nova direção Colônia vai de vento em popa


Sede tem movimento intenso diferente de gestões anteriores


O novo ritmo de trabalho ocasionou um salto considerável de associados. “Quando entrei a Colônia tinha 116 e hoje estamos com 780 associados. Aumentar a participação é ótimo para a Colônia, com ela fortalecida a gente ganha mais peso nos projetos que estamos defendendo”, assinalou o presidente.


Indagado sobre as lutas atuais da entidade, Kally respondeu que são muitas, todas visando boas condições de trabalho da categoria. Entre elas estão a construção do espaço dos pescadores na Praça Pôr do Sol e a volta do Camarão na Moranga.


Esse era um dos eventos tradicionais de Bertioga e estava sob a responsabilidade da Colônia dos Pescadores. Porém, a administração anterior da entidade “perdeu a tradição” e a festa “desapareceu” do Calendário de Eventos de Bertioga.  


Devolver credibilidade à Colônia, buscar e promover cursos visando melhorar o desempenho da profissão e, ir pagando dívidas deixadas pela gestão anterior, também estão na pauta do atual presidente. 


“Somos presença forte na cidade e precisamos ‘acabar’ com a ideia de que aqui não tem pescadores. Estamos em Bertioga desde que ela existe, e os que vieram depois não podem nos ‘apagar’ a nossa história”, alfinetou. 


No desabafo vem a expectativa de que o prefeito eleito de Bertioga, Marcelo Villares, saiba a importância econômica da atividade pesqueira no município e, com isso, receba a Colônia para ouvir e atender as reivindicações da categoria.


Numa forma de “quebrar o silêncio” da classe política de Bertioga nos problemas dos pescadores locais, Kally fez duas viagens a Brasília para, juntos, a representantes do governo federal saber de políticas públicas voltadas à atividade pesqueira.


Kally e Edivaldo, em Brasília, levam problemas dos pescadores de Bertioga

“Acompanhei o Edivaldo Soares nessas viagens, lá a gente tem facilidade de acesso aos políticos que são ligados à atividade da pesca. E dá pra ver que o governo federal tem muito apreço pelos pescadores”, falou. 


Destaca-se que Edvaldo Soares é o presidente da Confederação Nacional de Pescadores e Aquicultores (CNPA), que tem ajudado Kally em assuntos que necessitam ser discutidos com órgãos estadual e federal. 


Atividade pesqueira pontua forte na economia de Bertioga



Pescadores geram renda para a cidade e precisam ser valorizados

Para mostrar a relevância dos pescadores na economia municipal, o presidente da Colônia pediu um relatório de pesagem e valores da atividade pesqueira em Bertioga. 


O pedido foi feito ao Instituto da Pesca - órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (SAA). O instituto trouxe os números correspondentes de janeiro de 2016 a setembro de 2024.  


De janeiro de 2016 a setembro de 2024 a produção do pescadores Bertioga totalizou uma produção de 2.292 toneladas de pescado, com um valor de primeira comercialização (preço ao produtor) estimado em R$ 25,6 milhões. 


Ainda segundo o Instituto, Bertioga tem um importante atividade pesqueira artesanal que tem produzido, nos últimos anos, cerca de 270 mil quilogramas de pescado e gerado uma renda bruta de aproximadamente R$ 2,5 milhões ao ano. 


De posse desses números, Kally espera que diferente do atual prefeito que vai sair do cargo, o prefeito eleito Marcelo Vilares tenha bons olhos para ver que a cidade tem pescadores e que nos últimos anos a categoria foi deixada de lado, com seus problemas e preocupações não fazendo parte dos temas importantes da cidade.


“Não tenho nada contra o que vai sair e reconheço que ele fez um bom trabalho para Bertioga, mas para nós - pescadores - não tenho nada para apontar o que ele fez de bom”, lamentou.


O presidente da Colônia de Pescadores


Herdeiro de três gerações de pescadores - bisavô, avô e o pai - Kally é a quarta geração e os seus filhos Lucas e Nicolas, já inauguraram a quinta geração. “Minha vida toda foi e é de pescador. A primeira vez que entrei num barco foi com meu pai, eu tinha quatro anos e desde então vivo do que ganho com o mar”, contou.


“A vida do pescador é difícil no mar e em terra firme. A gente dá um duro danado para sustentar nossas famílias. Tudo é muito difícil e sem uma boa retaguarda com gente preocupada de verdade em apoiar aí o que já é difícil piora”, afirma para depois completar.  


“Temos a nossa Colônia que é a voz dos pescadores. A história de trabalho dela vai ser dividida em duas fases. Antes e depois da minha gestão estou procurando sempre o melhor pela nossa profissão, porque eu vivo dela. Tenho muito orgulho de ser pescador”.


Mãe chora o filho que entrou no Hospital de Bertioga com dor nas costas e saiu morto

As repetições de tragédias aproximam famílias para, juntas, tentar que a Justiça puna os responsáveis por atendimentos que acabam virando caso de polícia


Por Aristides Barros


Marcio viveu momentos dramáticos até morrer



O ajudante geral Márcio Santana de Souza, 30 anos, fez o caminho sem volta ao ir para o Hospital Municipal de Bertioga, onde chegou com vida e saiu morto. No dia 25 de novembro, ele foi duas vezes à unidade de saúde sentindo dor nas costas. Na primeira vez foi medicado e liberado, e como a dor persistiu teve de retornar.


De volta ao hospital da cidade, ele ficou por três dias até morrer no terceiro dia (28) sem que os médicos descobrissem a doença que o acometeu, e que teria resultado na sua morte. Esse foi o relato de sua mãe, a diarista Maria do Carmo Reis de Souza, 52 anos. 


Inconsolável, ela ainda chora a morte do filho que foi procurar a cura e encontrou a morte. “Mesmo sem saber o que ele tinha ‘entupiram’ o meu filho de remédios, não conseguia nem mais urinar e ficou com a barriga toda inchada”, lembrou a mãe.


Com a saúde abalada devido ao ocorrido, Maria do Carmo afirma que só vai descansar e ter paz quando os supostos responsáveis pela morte de Márcio forem punidos. “Quero justiça”, enfatiza.  


“Meu filho era forte, nunca teve problema nenhum. Só dessa vez sentiu dores nas costas, levamos ele para o hospital e aconteceu isso”, disse com a voz embargada. 


A família informou o acontecido à polícia e um boletim de ocorrência teria sido registrado na Delegacia de Bertioga visando abertura de investigação, para apurar as circunstâncias da morte.


Maria do Carmo revelou que já colocou um advogado para acompanhar o caso, que junto a outros ilustram um cenário de horror no único hospital da cidade. A família aguarda a documentação necessária para mover um processo contra o hospital.


A mãe também disse ter estranhado que uma funcionária do hospital lhe tenha pedido o atestado de óbito do filho. 


“Estava tão transtornada que não pensei que eles queriam o documento para ver informações que ninguém passou, sequer souberam dizer o que matou o meu menino”, disse.


“Quando percebi isso era tarde demais já tinha deixado na mão da funionária ”, contou. Os familiares agora esperam que o hospital entregue o prontuário médico do paciente morto.


O que diz o INTS


Acerca do caso, a reportagem contatou o Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), que é a Organização Social de Saúde (OSS) gestora dos serviços do Hospital de Bertioga. A resposta da organização segue abaixo: 


“O INTS, responsável pela gestão do Hospital Municipal de Bertioga, lamenta a morte do paciente Marcio Santana de Souza, e informa que o caso foi encaminhado para a comissão de ética médica e, seguindo os procedimentos exigidos para o caso, encaminhou também para o SVO. Simultaneamente, abriu uma apuração interna para avaliar os procedimentos médicos relativos ao atendimento do paciente. Em relação ao prontuário, o hospital já recebeu o pedido e irá disponibilizar cópia do documento para a família. O INTS segue à disposição da família para quaisquer esclarecimentos”.


Hospital tem contrato “alto” de risco



A Prefeitura de Bertioga e o Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS) fazem parceria no sofrimento das famílias, cujos parentes morrem em situações desencadeadoras de uma série de indagações sobre os benefícios de um contrato anual no valor de R$ 53 milhões, mantido entre a administração municipal e o instituto.


A prefeitura paga o INTS para gerir os serviços do hospital e outras unidades de saúde da cidade. O contrato é milionário, mas o instituto é uma Organização Social de Saúde (OSS) sem fins lucrativos. 


A quantia desembolsada pela administração leva a questionar o que poderia fazer  com que o INTS parasse de pontuar negativo, mais precisamente no trabalho que deveria cumprir com eficiência: que é o de ao menos tentar garantir a sobrevida dos pacientes, o que, com frequência, traz resultado morte.


União para tentar evitar que outras famílias passem pelo mesmo sofrimento



Familiares de pacientes e pessoas que sofreram traumas físicos e psicológicos no Hospital Municipal de Bertioga já cogitam criar uma Associação de Vítimas para, juntos, terem mais força na queda de braço contra os patrocinadores da morte.


“É inaceitável que o hospital ganhe tanto e faça tão pouco pela população usuária do sistema público de saúde da cidade. A Justiça, o Ministério Público e a classe política de Bertioga precisam ficar atentas e adotar medidas duras contra os terríveis acontecimentos, que são recorrentes no hospital da cidade”


O comentário parte de pessoas que perderam seus parentes no local, da imprensa que denuncia o morticínio e de entidades da sociedade civil que não se calam diante de flagrantes casos de descaso com a vida humana. 


A ideia de uma associação objetiva, para além de fiscalizar, pressionar os responsáveis pela área médica-hospitalar da cidade a exigir de quem assuma os serviços de saúde do município que os faça sem resultados letais à população, que é o que não acontece. 


Não é fato raro pacientes saírem do local direto para o IML e cemitério, suas famílias direto para a delegacia policial e depois esperar que a Justiça se encarregue de punir eventuais responsáveis pelo verdadeiro morticínio, que ocorre quase que sucessivamente na unidade de saúde.


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sábado, 21 de dezembro de 2024

 


EXATUS CONTABILIDADE & ADMINISTRAÇÃO

Feliz Natal e Feliz Ano Novo

 Desejamos a todos um Natal repleto de paz, felicidade e harmonia, e que ao longo de 2025 aconteçam muitas coisas boas. 

Que a nossa amada Bertioga consiga todas as realizações possíveis e necessárias em benefício das famílias bertioguenses” 

 


 Almir da Exatus: “O que faz bem a cidade é ver a sua população bem”


terça-feira, 10 de dezembro de 2024

MP acolhe representação da deputada Juliana Cardoso contra o corte de 10 mil árvores, em SP

Ação provoca a revolta de moradores, ambientalistas e lideranças populares contra a prefeitura paulistana


Da redação


Juliana Cardoso trabalha para manter a região arborizada 

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) acolheu a representação apresentada pela deputada federal Juliana Cardoso (PT-SP) contra o corte de 10 mil árvores para ampliar a atual área do Aterro Sanitário em São Mateus, que está previsto no PL 799/2024 em tramitação na Câmara Municipal. 


A representação se tornou Inquérito Civil nº 732/2024 e já está na Promotoria do Meio Ambiente do MP, onde ficará sob a responsabilidade da promotora Maria Gabriela Steinberg. 


Na próxima segunda-feira, 9 de dezembro, às 16:00 horas, está prevista uma reunião da promotora com a deputada federal. Juliana Cardoso tem forte atuação nas comunidades da região de São Mateus.


O PL já foi aprovado na Comissão de Justiça e de Política Urbana e teve duas audiências públicas. Na segunda-feira (2), moradores de São Mateus lotaram a audiência para expressar seus protestos. 


Moradores da região do Iguatemi desconfiam que a mudança na lei de zoneamento do local abre brecha não só para o extermínio das árvores, mas para instalação de incinerador. 


A terceira audiência está agendada para dia 10 de dezembro, às 11:00 horas, na Câmara Municipal.


E nesta sexta-feira (6) está marcado novo protesto, às 14:00 horas, no ponto final do ônibus da 3ª Divisão, Avenida Bento Guelfi, 3004. 

O corte de aproximadamente 10 mil árvores provoca a revolta de moradores, ambientalistas e lideranças populares contra a Prefeitura de São Paulo



quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

JORNALISTANDO

 

Notas e informações que podem e devem ser alvos de discussões porque acabam provocando ruídos e, às vezes, até mudam o ponto de vista das pessoas, independente de suas vontades ou visão; porque: “o pior cego não é aquele que não vê, é aquele que finge não enxergar”


UM NOME UM HOMEM

Terminada uma eleição, logo começa outra. Nisso, pessoas próximas ao contador Almir da Exatus comentam sobre sua possível candidatura a deputado estadual. Um grupo que trabalhou duro nas eleições municipais de Bertioga antecipa apoio a ele, caso decida concretizar a pretensão política. Vamos aguardar e conferir.

GUERRA E PAZ

No céu político uma constelação de partidos flutua e o possível candidato a uma vaga na ALESP observa. Por enquanto, sobrou da “guerra” das eleições municipais um campo coberto de feridas abertas, amizades estremecidas. E só quando a paz voltar ao horizonte é que haverá tempo para diálogos, alianças e novas batalhas.


DESPEJOS NATALINOS

Em Bertioga, mais de uma dezena de famílias vivem sob ameaça de reintegração de posse, com ações podendo acontecer em vários pontos da cidade. Caso a prefeitura ajudasse a ter onde realocar as famílias a situação seria menos pior, mas ela nem se mexe. Os “despejados” da ponte do Rio Guaratuba ilustra bem isso que já está sendo chamado de “Pacotão de Despejo”.


POLÍTICA DE DESABITAÇÃO


O inusitado ocorreu com famílias que moravam debaixo da ponte do rio Guaratuba, na Rodovia Rio-Santos. Foram despejadas - via ação judicial do DER - e se instalaram numa área dentro do PERB, de onde também terão de sair. A situação:
se ficar o bicho pega e se correr o bicho come. A Secretaria de Habitação de Bertioga se movimenta igual à prefeitura, também nem se mexe.

MEXENDO E REMENDO

Na imobilidade dos órgãos competentes, os moradores partem em socorro próprio, e estão conseguindo ajuda. Defensoria Pública, Colônia de Pescadores Z-23, Instituto Maramar e outros acompanham o caso e são solidários à causa que está repercutindo em Bertioga e ganhando novos personagens e entidades que correm em favor dos moradores da Ponte do Guaratuba.


MAR BRAVO


O pescador Kally Molinero que preside a Colônia de Pescadores Z-23 faz uma boa atuação no comando da entidade, que sob sua liderança vai de vento em popa. Ao assumir a presidência deu um ritmo dinâmico o que a tornou útil aos associados. Entre as muitas lutas, a atual é não deixar os pescadores serem prejudicados com a saída do Mercado do Peixe, que deve sair do local.